sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Superclássicos inesquecíveis

Separamos quatro partidas que, certamente, as torcidas riverplatenses e boquenses se recordam muito bem. Tem River vs. Boca nas semifinais da Libertadores; el debut de Diego Maradona em Superclássicos; goleada dos millonarios em plena Bombonera e uma jogasso com nove gols. Confira:

River Plate 5x4 Boca Juniors - Campeonato Argentino de 1972

Dentre todos os Superclássicos da história, este foi o que teve o maior número de gols. O jogo aconteceu em 15 de setembro de 1972, no estádio do Veléz Sarsfield (outro clube de Buenos Aires). O River Plate vencia por 2 a 0 e dominava a partida. Se dando ao luxo de perder um pênalti, o Boca reagiu e virou para 4 a 2. Mas o River conseguiu empatar o jogo novamente e, no último minuto, Carlos Morete marcou o gol da vitória riverplatense.


Boca Juniors 3x0 River Plate - Abril de 1981 - A estreia de Maradona

Com 20 anos de idade e recém-chegado do Argentinos Juniors, Diego Maradona estreava em Superclássicos e, desde já, fez questão de mostrar seu enorme talento. El Pibe d'oro fez grande jogada para o primeiro gol de Brindisi. Maradona ainda fecharia a goleada, driblando o goleiro campeão mundial Ubaldo Filol e estufando as redes da Bombonera. Vale a pena conferir a técnica de Dieguito:



Boca Juniors 0x3 River Plate - Torneio Apertura 1994

O River Plate foi à Bombonera e engoliu o rival: 3 a 0, gols de Francescoli, Gallardo e Ortega, que, com 20 anos na época, era a grande promessa do futebol argentino. O jogo teve dois pênaltis marcados pelo árbitro Javier Castrilli (lembra dele?). Ao fim do ano, os riverplatenses ainda conquistariam o título do campenato.


River Plate (4) 2x1 (5) Boca Juniors - Semifinais da Libertadores 2004

Após eliminar São Caetano e Deportivo Cali, respectivamente, Boca e River se encontraram nas semifinais do torneio de clubes mais importante das Américas. Depois de vencer na Bombonera por 1 a 0, os boquenses foram ao Monumental de Nuñez. A partida estava empatada até os 50min do segundo tempo, quando Nasuti, aproveitando uma bola espirrada na grande área, fez o segundo dos millonarios e levou a disputa para as penalidades. Veja como foi esse jogão:

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

El Superclássico: Boca Juniors vs. River Plate

Ontem foi dia de Superclássico em Buenos Aires. River e Boca vão mal no Campeonato Argentino - nenhum deles briga pelo título. Os riverplatenses, inclusive, lutam contra um possível descenso. Mesmo assim, o jogo foi pegado, brigado, disputado... porque clássico é clássico! Ao fim da partida, no Monumental de Nuñez, o placar apontava 1 a 0 para o River Plate, que ganhou novo fôlego para fugir do rebaixamento. O gol que selou a vitória foi marcado por Maidana, ex-Boca Juniors.

O Clube Atlético River Plate nasceu da fusão entre os clubes Santa Rosa e La Rosales, oficializada no dia 25 de maio de 1901. Seu arquirrival é mais jovem: o Clube Atlético Boca Juniors foi fundado no dia 3 de abril de 1905, por jovens imigrantes italianos.

Boca e River, apesar de grandes rivais, têm muito em comum. Ambos possuem origens genovesas. Os torcedores do Boca são chamados de “Xeneizes”, palavra que significa genovês num dialeto local. Do outro lado, as cores do River Plate (branco, vermelho e preto) foram inspiradas na bandeira de Gênova.

Fundados no mesmo bairro da capital argentina Buenos Aires (La Boca), os dois clubes disputavam liderança e torcida na região. Ambos utilizavam uniformes das mesmas cores: branco, com uma listra vermelha vertical. Uma partida amistosa foi marcada pra decidir quem adotaria novos uniformes. O vencedor não trocaria seu equipamento, mas teria que se mudar para outro bairro. O River Plate bateu o Boca Juniors por 2 a 1 e teve de se mudar para Belgrano, na zona norte da cidade.

A mudança de bairro acirrou ainda mais a rivalidade entre os clubes. O norte da capital é uma região mais desenvolvida e nobre, enquanto que o sul, mais humilde, era onde moravam os operários. O clássico ganhou a dimensão de jogo do 'time do povo' contra o 'time da elite' e, por esse fato, o River Plate ganhou um apelido que possui até hoje: os milionários (los millonarios).

O primeiro clássico da era profissional

Em 20 de setembro de 1931, Boca e River fizeram o primeiro clássico desde que fora criada a liga profissional do futebol argentino. O histórico de grandes confusões começava aí. Logo aos 16 minutos de jogo, os millonarios abriram o placar com gol de Peucelle. Após dez minutos, foi assinalado um pênalti para o Boca Juniors. Os jogadores do River ficaram inconformados com a marcação do árbitro Juan Escola. Após defender a cobrança e o primeiro rebote, o goleiro Jorge Iribarren não conseguiu segurar a terceira tentativa, e o Boca empatou o Superclássico. As reclamações dos millonarios continuaram e os ânimos se acirraram.

Três jogadores do River foram expulsos e a confusão chegou às arquibancadas. Os atletas riverplatenses deixaram o gramado. Fora do campo, muitos torcedores saíram feridos. A decisão de quem seria o vencedor da partida foi parar nas mãos da AFA, que optou por dar os pontos da partida para o time de La Boca.

Episódios marcantes

Em 23 de junho de 1968, Boca e River protagonizaram uma das maiores tragédias da Argentina: um episódio conhecido como ‘La Puerta 12’. Após um empate sem gols no Monumental, a torcida boquense tentava deixar o estádio, mas o Portão nº 12 estava trancado. Ele não se abriu, mas a multidão que seguia logo atrás não sabia disso. Resultado: 71 torcedores morreram asfixiados e pisoteados no tumulto.

Em 23 de dezembro de 1928, o Boca Juniors aplicou a maior goleada da história do Superclássico. Os boquenses, que jogavam em casa, derrotaram o rival por 6 a 0. O ritmo dos xeneizes foi tão intenso que o capitão do River Plate teria pedido ao árbitro para terminar o jogo aos 38min da segunda etapa.

Em 9 de dezembro de 1962, Boca e River disputaram a taça de campeão nacional. O brasileiro Paulo Valentim colocou o Boca na frente, mas nos minutos finais da partida o árbitro Carlos Nai Foino assinalou pênalti para os millonarios. O também brasileiro Delém cobrou e, após se adiantar escandalosamente, o arqueiro Antonio Roma defendeu a penalidade. Sob protesto dos riverplatenses, o juizão justificou sua atitude citando uma frase épica, que anos mais tarde viria a se tornar uma máxima do futebol: “Pênalti bem batido é gol”.

O Superclássico de maior número e gols aconteceu em 15 de setembro de 1972, no estádio do Veléz Sarsfield. O River Plate vencia por 2 a 0 e dominava a partida. Se dando ao luxo de perder um pênalti, o Boca reagiu e virou para 4 a 2. Mas o River conseguiu empatar o jogo novamente e, no último minuto, Carlos Morete marcou o gol que daria a vitória ao time da faixa vermelha: 5 a 4.

Estádios

São dois verdadeiros caldeirões. O Estádio Alberto José Armando, mais conhecido como La Bombonera e capaz de comportar 50 mil pessoas, é a casa do Boca. O River Plate manda seus jogos no Monumental Antonio Vespucio Liberti, o Monumental de Nuñez. Com a maior capacidade do país (70 mil), o Monumental foi palco da final da Copa do Mundo de 1978, quando a Argentina derrotou a Holanda e conquistou seu primeiro título mundial.

Jogadores Brasileiros

Com 10 gols marcados em partidas oficiais, o ex-atacante brasileiro Paulo Valentim é o maior artilheiro do Boca Juniors em Superclássicos (o grande artilheiro do dérbi é Angel Labruna, ex-River, que anotou 16 gols em jogos oficiais). No Brasil, Paulo foi jogador de Atlético-MG, Botafogo e São Paulo. O ex-atleta chegou a se mudar para Buenos Aires depois de encerrar sua carreira. Lá ele morreu, em 1984.

O lateral Baiano e o atacante Iarley são exemplos recentes de brasileiros que atuaram no maior dérbi argentino. Iarley, hoje no Corinthians, marcou um dos gols da vitória boquense por 2 a 0, em 2003, no Monumental de Nuñez, que impulsionaria o time de La Boca para a conquista do Torneio Apertura.

Grandes jogadores do futebol argentino já disputaram o Superclássico por ambos os lados, como o matador Gabriel Batistuta, o ‘pássaro’ Claudio Caniggia, ‘el cabezón’ Oscar Ruggeri, o volante Sergio Berti, o folclórico goleiro Hugo Gatti, além de Jorge Higuaín, pai de Gonzalo Higuaín, atacante do Real Madrid revelado pelo River Plate.

Numa pesquisa realizada pelo jornal The Observer, em comemoração aos seus 50 anos de existência, foram chamados especialistas de diversas áreas esportivas para falarem sobre situações apaixonantes. Escolhido para falar sobre futebol, o editor da World Soccer Magazine citou o Superclássico como um dos 50 espetáculos esportivos que há de se ver antes de morrer.


(Por Diego Mendes e Diogo Rodrigues)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Post-aviso

Terça-feira é dia de Superclássico na Argentina: River Plate vs. Boca Juniors se enfrentam no Monumental de Nuñez, às 19h. O Blog Arquirrivais está preparando um especial sobre o maior dérbi argentino. Aguarde.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Clássicos inesquecíveis entre Figueirense e Avaí

Fizemos uma pequena seleção de vídeos para retomarmos alguns momentos e personagens inesquecíveis na história do clássico de Floripa. O primeiro vídeo relembra o último clássico ocorrido no estádio Adolfo Konder; o segundo é da vitória do Avaí em 2008, em partida válida pelo Catarinense, em que Bebeto se envolveu em grande confusão ao comemorar em frente a torcida adversária; e, para finalizar, o clássico deste ano, que teve gol depois dos acréscimos, confusão da arbitragem e revolta de torcida e jogadores.

Último clássico disputado no Adolfo Konder - Avaí 0x2 Figueirense - Catarinese 1983

Avaí e Figueirense fizeram o último clássico no Adolfo Konder em 15 de setembro de 1983. A partida valia a vaga para a final da segunda fase do Catarinense, que, em homenagem ao Gênio das Pernas Tortas, naquele ano recebeu o nome de Taça Mané Garrincha. Carlos Roberto e Albeneir foram os autores dos gols da vitória do Figueira naquela partida, marcada por muita chuva e lama. O Figueirense ainda seria o campeão do torneio, após vencer o Marcílio Dias por 1 a 0 na grande decisão.



Comemorações, expulsões e polêmicas - Figueirense 0x2 Avaí - Catarinense 2008

A partida entre Avaí e Figueirense, válida pela oitava rodada do returno do Estadual, foi marcada por uma grande confusão após o último apito do árbitro. O Avaí vencia por 1 a 0, gol de Fabrício, quando, aos 48 minutos do segundo tempo, em contra-ataque rápido, Bebeto marcou o segundo, para selar a vitória avaiana. Na comemoração, o atacante mandou a torcida adversária ficar quieta, enquanto o companheiro Marquinhos (hoje no Santos) fazia a dança do créu. Asprilla e Élton tomaram as dores da torcida e partiram para cima dos jogadores do Leão da Ilha. Veja a confusão:



Empate no último minuto - Avaí 1 x 1 Figueirense - Catarinense 2010


Já no fim do jogo, disputado na Ressacada, o Avaí vencia por 1 a 0 e o juiz sinalizou três minutos de acréscimo. Aos 47 minutos do segundo tempo, um torcedor jogou um foguete na área do goleiro avaiano Zé Carlos. Houve uma pequena interrupção e o árbitro retomou a partida. Aos 49 minutos, em lance polêmico, o Figueira conseguiu o empate. Houve muita reclamação por parte do time da casa, que alegou que o tempo de acréscimo já havia acabado e que o goleiro Zé Carlos havia sofrido uma falta no lance. Assista e tire suas próprias conclusões:




Curiosidade: Em 1971, Avaí e Figueirense protagonizaram o chamado 'Clássico da Vergonha'. A denominação se deve ao fato de que, naquele amistoso em alusão à "Revolução Democrática de 64" (golpe militar), o juiz expulsou todos os 22 jogadores. Não sobrou nenhum em campo e o jogo acabou aos 10 minutos do segundo tempo. Para mais detalhes, clique aqui.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Figueirense vs. Avaí, o clássico de Florianópolis

13 de abril de 1924. Foi nessa data que Avaí e Figueirense jogaram pela primeira vez uma partida de futebol. Esse dérbi, disputado há 86 anos, é o mais antigo ainda em disputa no futebol catarinense.

Mas esse fato está consumado hoje só porque um ano antes, em 1923, um comerciante de Florianópolis, chamado Amadeu Horn, por acaso conheceu alguns garotos que se organizavam toda semana e jogavam uma “pelada” no bairro Pedra Grande. Amadeu ofertou a eles bolas de futebol, chuteiras e também uniformes – camisas azuis e brancas, calções e meias azuis –, homenageando as cores do clube para o qual torcia, o Riachuelo, time extinto do futebol catarinense. Depois disso, resolveram fundar um clube de futebol, presidido pelo próprio comerciante, que o batizou de Avahy Foot-Ball Club. A origem do nome é a batalha do Avahy, ocorrida durante a Guerra do Paraguai.

Nessa época, no Bairro da Figueira, o arquirrival do Avaí já tinha dois anos de vida. Em 12 de junho de 1921, o sindicalista João dos Passos Xavier, juntamente com um grupo de amigos, fundou o Figueirense Futebol Clube. A diferença na criação dos clubes é lembrada até hoje pelos torcedores, pois é dito que, enquanto o Avaí era uma equipe provinda da elite, o Figueirense veio do povo. (fonte: Maury Dal Grande Borges - 85 Anos de Bola – 1996).

Daí nasceu a rivalidade entre os times da capital catarinense. Até os dias atuais existe o rótulo de “time da elite” para a equipe avaiana, enquanto o Figueira é conhecido como time das massas. Esse fato já foi relatado pela Folha de S.Paulo, em 23 de outubro de 1997, quando o jornal comparou o Alvinegro com o Corinthians, por ser um time das massas, estar cheio de dívidas trabalhistas, salários atrasados. Do outro lado, o Avaí sempre contava com o apoio dos torcedores em horas difíceis como essas. Os empresários e comerciantes torcedores do time não deixavam a equipe afundar.

Primeiro confronto

O primeiro jogo, que aconteceu em 1924 e foi vencido pela equipe do Figueirense, já é uma mostra dos grandes embates que os clubes protagonizaram. O placar foi de 4 a 3 para o Alvinegro, tendo em vista que o Avaí vencia a disputa por 3 a 0. O jogo foi realizado no Estádio Adolpho Konder, que na época ainda não tinha esse nome, era chamado de “Campo da Liga” – ele só viria a se tornar um estádio em 1930 e passou a pertencer ao Avaí. A partida foi um amistoso.

O ano de 1999

Esse ano ficou marcado para as equipes catarinenses. Mais do que isso, foi a prova de que os dois times voltaram de vez para o cenário nacional. Avaí e Figueirense passaram por décadas difíceis. Quando ambos chegaram a jogar a segunda divisão do catarinense, cogitou-se na capital a fusão dos times para tornar um forte e competitivo para tirar a superioridade de Criciúma e Joinville. O ano de 1999 foi feito de disputas históricas. A primeira delas, válida pela primeira fase da Copa do Brasil. O Avaí acabava ser campeão da Série C do Campeonato Brasileiro e eliminou o Figueira, vencendo por 2 a 1 no Orlando Scarpelli e garantindo a vaga com um empate sem gols na Ressacada.

Com a rivalidade ainda mais acirrada, houve mais um clássico, quando os times chegaram a final do campeonato catarinense daquele ano. Era a oportunidade do Alvinegro dar o troco no rival, que estava em alta. Mas, no primeiro jogo, não foi o que aconteceu: na Ressacada, o Avaí meteu 2 a 0 e deixou uma difícil missão nas mãos do rival. Mas, no Orlando Scarpelli, o Figueirense, que precisava de uma vitória no tempo normal e um empate na prorrogação, seguiu a cartilha e cravou o resultado: 2-1 e 0-0. Destaque para o artilheiro da competição, Genilson, autor dos dois gols alvinegros.

Sobe-e-desce no Brasileirão

Em 2001, os arquirrivais tiveram a oportunidade de subirem juntos para a elite do futebol nacional. Ambos jogaram o quadrangular final da Série B, mas o Figueirense, com um empate (2-2) e uma vitória (2-0) sobre o Avaí, ajudou a destruir o sonho do Leão. O Figueira, por sua vez, voltava à elite após 23 anos.

Ele lá permaneceu até o ano de 2008, ano em que, mesmo vencendo o Internacional em casa por 3 a 1, na última rodada, terminou o campeonato na 17º posição, caindo, assim, para a Série B de 2009. Coincidentemente, o Avaí acabara de ficar em terceiro lugar na segundona, garantindo o acesso à Série A, após uma espera de 30 anos. Esse fato gerou muitas brincadeiras por parte da torcida avaiana.

O curioso é que, ao fim deste ano, pode ocorrer a mesma situação, mas de modo inverso. O Figueira está prestes a conseguir o acesso para a primeira divisão. Do outro lado, na Série A, seu arquirrival Avaí luta incessantemente contra o descenso. Vamos torcer para que haja o dérbi no Brasileirão do ano que vem. Os times se enfrentaram apenas duas vezes em Campeonatos Brasileiros da Primeira Divisão, ambas em 1976. Cada um venceu uma partida por 1 a 0.

Estádios e Torcida

Para substituir o Adolpho Konder, aposentado em 1983, o Avaí, que não podia ampliar o antigo estádio devido à sua localização, construiu o Estádio Aderbal Ramos da Silva (Estádio da Ressacada) para ser sua sede. A capacidade é de 17.800 pessoas.

Do outro lado, o Orlando Scarpelli, estádio do Figueirense, localizado na região continental de Florianópolis, foi construído no dia 12 de junho de 1960 e é o maior da capital, com espaço para 19.069 torcedores.

Os estádios contribuem para a divisão das torcidas existente em Florianópolis, sendo que os torcedores do Avaí se concentram na parte da ilha, enquanto que os alvinegros estão mais presentes no continente. Isso não nasceu assim, tendo que os clubes são originários do Bairro da Figueira e do Bairro Pedra Grande, respectivamente.

As torcidas organizadas famosas dos clubes são os Leãos da Ilha, Mancha Azul e Leão Metal, (Avaí); os Gaviões Alvinegros e Barrigueira (Figueirense).

Números do confronto:


(Por Murilo da Luz e Diogo Rodrigues)